A presidente Dilma Rousseff já tinha informado que iria mudar toda a diretoria da Petrobras. A saída de Graça Foster já era considerada uma questão de dias, havendo, inclusive, a confirmação da demissão por parte da própria Dilma Rousseff à até então presidente da estatal.
O governo ainda não definiu um nome para ocupar a função e busca no mercado uma opção. Dilma quer repetir a solução “a la Levy”, uma alusão ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que era diretor do Bradesco e foi chamado para o governo com a missão de resolver os problemas na economia e acalmar o mercado. Na avaliação da presidente, depois da Operação Lava Jato, que escancarou um esquema de corrupção na Petrobras, a companhia precisa de um nome de peso para limpar sua imagem.
Na lista dos cotados para substituir Graça estão o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles e o ex-presidente da BR Distribuidora Rodolfo Landim, que trabalhou com Eike Batista na OGX. O problema é que o governo está enfrentando dificuldades para encontrar quem queira ocupar a presidência de uma empresa em crise, alvejada por denúncias de corrupção.
Tribuna do Norte
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