Em aproximadamente sete quilômetros de percurso, os manifestantes se
comportaram de forma ordeira quase todo o tempo. Alguns deles, porém,
entraram em confronto com policiais militares na altura do Estádio Arena
das Dunas e em frente ao Midway Mall. Nas ocasiões, bombas de efeito
moral foram lançadas e o tumulto dispersado. Ao se aproximarem da Câmara
Municipal, porém, a situação ficou tensa.
O Batalhão de Choque da Polícia Militar (BPChoque) chegou à Câmara meia
hora antes do grupo de manifestantes se aproximar. Cerca de 50
policiais, munidos de escudo e armas não letais, evitaram que os
manifestantes e vândalos infiltrados avançassem. O trecho da Avenida
Campos Sales, entre as ruas Jundiaí e Apodi, se transformou num campo de
batalha. Pedras e garrafas foram arremessadas pelos manifestantes
contra os policiais, que revidaram com bombas de gás lacrimogêneo e
efeito moral, além de balas de borracha.
Uma série de atos de vandalismo foi registrada em várias ruas do Centro e Tirol. A loja Jacaúna teve a vidraça lateral destruída. Alguns vândalos tentaram saquear o local, mas foram impedidos por policiais militares. A gerente da loja, Carlinda de Sousa, contou que não imaginava que o protesto iria terminar daquela maneira. “Fico triste porque é aqui que eu trabalho e não queria que isso acontecesse”, disse.
Uma série de atos de vandalismo foi registrada em várias ruas do Centro e Tirol. A loja Jacaúna teve a vidraça lateral destruída. Alguns vândalos tentaram saquear o local, mas foram impedidos por policiais militares. A gerente da loja, Carlinda de Sousa, contou que não imaginava que o protesto iria terminar daquela maneira. “Fico triste porque é aqui que eu trabalho e não queria que isso acontecesse”, disse.
Ao longo da Rua Apodi, vidraças e cestos de lixo foram quebrados. Na avenida Rio Branco, o grupo de vândalos levou pânico aos ambulantes que comercializam lanches nas calçadas. “Eles passaram por aqui e queriam virar meu carrinho. Sorte que alguns deles que proibiram”, disse uma ambulante. Os bancos Santander e Bradesco também tiveram vidraças destruídas.
O Edifício Ducal também foi apedrejado, assim como a loja Ibis e outros pontos comerciais. Durante a tentativa de dispersão dos manifestantes, a Viatura 005 do BPChoque colidiu com a motocicleta do marceneiro Railson Rocha, de 49 anos. “Eu ia no meu sentido, o sinal aberto para mim e a viatura veio na contramão e bateu”, relatou. Railson teve ferimentos leves e a motocicleta ficou avariada.
Fonte: Tribuna do Norte
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