O clima tenso na Assembleia começou logo com a chegada dos manifestantes. Rosalba Ciarlini, para evitar os protestos, preferiu a entrada lateral, mas, ao chegar no plenário da Assembleia se deparou com gritos e cartazes. Durante o pronunciamento, com duração de uma hora e 20 minutos, a chefe do Executivo era interrompida nos momentos em que ela enaltecia ações feitas pela sua gestão.
A mensagem anual da governadora não trouxe surpresas. Ela iniciou o discurso falando sobre as dificuldades encontradas ainda quando foi empossada no cargo, lembrou a dívida de R$ 800 milhões encontrada no Executivo. A chefe do Executivo interrompeu o discurso para exibir um vídeo publicitário no qual mostrou as obras realizadas, incluindo na lista o Aeroporto de São Gonçalo do Amarante e a Arena das Dunas, além de outras obras financiadas pelo Governo Federal.
A governadora destacou a realização da Copa em Natal. “Acreditei na Copa, como acredito no povo potiguar, porque vi as oportunidades que esse evento traria para nosso Estado e, especialmente, para Natal. De fato, vislumbrei que a Copa era mais do que um estádio de futebol”, destacou.
Durante a mensagem anual, a governadora disse que uma das ações na saúde foi no Hospital Walfredo Gurgel que estava, segundo ela, há seis meses sem macas nos corredores da Ortopedia. Minutos depois da afirmação de Rosalba Ciarlini, os manifestantes da galeria exibiram uma faixa com a informação de que naquele momento havia 22 pacientes em macas em recuperação de cirurgia, por falta de leitos no Hospital Walfredo Gurgel.
Tn online
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