De acordo com os dados, o percentual daqueles que avaliam o governo como ruim ou péssimo subiu de 27% para 64%, uma diferença de 37 pontos percentuais.
A pesquisa foi feita entre os dias 21 e 25 de março, com 2.002 entrevistados maiores de 16 anos em 142 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O grau de confiança é 95%.
Em comparação a outros governos, o de Dilma registra, no início deste mandato, a menor porcentagem (12%) de pessoas que avaliam a administração como ótima ou boa desde 1995. Em 2011, ela registrou 56%. A aprovação da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva alcançou 49% em 2007 e 51% em 2003. O governo Fernando Henrique Cardoso obteve 22% em 1999 e 41% em 1995.
Também foi o menor percentual (19%) de aprovação da maneira de governar. Em 2011, Dilma registrou 73%. Lula teve 65% em 2007 e 75% em 2003. Fernando Henrique atingiu 35% em 1999 e 63% em 1995.
Em março, o percentual de pessoas que avaliaram o governo como regular chegou a 23%. Em dezembro, foi a 32%. Tanto em dezembro quanto em março, 1% não sabiam ou não responderam à pesquisa.
A pesquisa mostra que 78% desaprovam a maneira de governar de Dilma, enquanto 19% aprovam. A avaliação negativa subiu 37 pontos percentuais em relação ao levantamento anterior, enquanto a positiva caiu 33. Os dados indicam que 4% não sabem ou não responderam. O percentual dos que desaprovam o governo é o maior desde o início de 2011. Em março daquele ano, 73% aprovavam o governo da presidenta.
Para 76% dos entrevistados, o segundo governo Dilma é pior que o primeiro. Para 18%, está igual e para 4%, melhor. Entre os entrevistados, 1% não sabe ou não respondeu.
A confiança também caiu em relação à pesquisa anterior. De dezembro para março, o percentual dos que confiam no governo passou de 51% para 24%. No mesmo período, os que não confiam subiu de 44% para 74%. Segundo o Ibope, 3% não souberam ou não responderam.
O levantamento revela ainda que 14% acreditam que o restante do governo será ótimo ou bom; 25%, que será regular; 55%, que será ruim ou péssimo; e 5% não responderam ou não sabem.
Tribuna do Norte
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