Apesar de descartado o primeiro caso, Chioro garante que o alerta será mantido. “Todas as medidas de vigilância permanecem, apesar do baixo risco de que o ebola chegue ao País”, afirmou. Ontem, foram feitas reuniões com a Secretaria de Portos, o Ministério da Defesa e o Ministério do Turismo para intensificar as medidas de atenção. Segundo o secretário de Vigilância, Jarbas Barbosa, entre as medidas definidas estão uma reunião com práticos dos portos, que têm contato direto com as tripulações de navios, e algum tipo de alerta para ser distribuído em portos e aeroportos, em forma de panfleto ou cartilha, explicando os riscos e sintomas.
A expectativa mais recente da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que a epidemia leve pelo menos seis meses ainda para ser controlada, o que justifica a manutenção do alerta. Nos últimos dias, o avanço no número de casos e a falta de pessoal e de recursos financeiros fez com que a organização dobrasse o período de tempo esperado para controlar a expansão do ebola na África Ocidental.
Chioro garante que as medidas são preventivas e que os riscos de contágio no Brasil são pequenos. “Nós não temos nenhum voo direto ou com escala de nenhum dos três países (Guiné, Serra Leoa e Libéria). Então são três barreiras de monitoramento até chegar ao Brasil: na saída dos países, onde 77 pessoas já foram impedidas de
Descartada a suspeita de contaminação, Souleymane Bah, de 47 anos, saiu às 16h30 da área de isolamento do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Bah foi transferido para um quarto comum, onde continuará internado.
A logística da viagem de volta do guineense do Rio para Cascavel ainda será definida entre o Ministério da Saúde, a Fiocruz e o governo do Paraná. Hoje, a equipe médica que o atendeu concederá entrevista coletiva para comentar o quadro clínico do paciente. Bah não quis falar com a imprensa.
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