No IFRN da Zona Norte, no conjunto Santa Catarina (Potengi), funcionaram três seções – as de número 63, 64 e 294 -, e em todas a votação ultrapassou as 17h. Nesse horário, os portões foram fechados e distribuídas fichas com as pessoas que já se encontravam nas filas, que “andavam” muito devagar devido principalmente à introdução da biometria (identificação do eleitor pelas digitais) em Natal.
Teve gente que esperou mais de duas horas, caso do motorista Sampson Teixeira, que chegou na escola às 15h e só conseguiu votar poucos minutos depois das 17h. “Na outra eleição só tinha três pessoas na minha frente. Agora, parece que botaram todo mundo da Zona Norte pra votar aqui”, queixou-se, apesar de entender que nesta eleição as pessoas votavam para deputado estadual, federal, senador, governador e presidente, além de ter a novidade da biometria, que muitas vezes não reconheceu os eleitores na primeira tentativa. “Isso tem acontecido bastante”, informou uma fiscal do TRE.
Após esperar mais de uma hora em pé, o desempregado Júlio Roberto se rendeu ao cansaço e ao desânimo e resolveu sentar no próprio capacete. À sua frente, na seção 64, ainda havia pelo menos 15 pessoas. Não é que tivesse tanta gente assim antes dele, mas é que os eleitores estavam demorando muito para votar.
O mesmo problema de lentidão aconteceu no Complexo Cultural de Natal, bairro Potengi. Nas seções 349 e 388, que funcionaram lá, a lentidão das filas gerou muita reclamação. A dona de
Um total de 497 eleitores estavam aptos a votar na mesma seção que a dona de casa, mas até as 15h40 apenas 258 pessoas haviam votado. Muitos eleitores ainda se encontravam no local de votação após 17h. Fora o longo tempo de espera nas filas e as três pessoas que foram presas por suspeita de distribuição de combustíveis em troca de votos, a eleição na Zona Norte foi tranquila, na avaliação da promotora eleitoral da 69ª Zona, Ana Carolina Lucena de Freitas Sindeaux.
#Acessibilidade garantida
Estudante universitária especial e portadora de deficiência, Clarisse dos Anjos Melo, 26, exerceu este ano, pela quarta vez, o direito do exercício do voto numa seção da Faculdade Estácio de Sá, na avenida Roberto Freire, em Ponta Negra. “É pra tentar mudar o país”, disse ela. Acompanhada de uma irmã, Clarisse Melo disse que vota desde os 18 anos “para o país não virar uma ditadura” e para “contribuir para a democracia no Brasil”. Clarisse Melo estava acompanhada, ainda, de uma tia-avó, 75, que foi votar no final da tarde, no mesmo local da sobrinha-neta.
Próxima gestão: O que quer o eleitor
“Para governar bem o Rio Grande do Norte, o próximo governador precisa priorizar a saúde e educação. São os setores com os maiores problemas e é preciso dedicação dos políticos para resolver essas questões que são básicas para a população. Espero que haja empenho nesse sentido”. [Soledade da Silva, 52 anos, cozinheira]
“A prioridade deve ser a segurança. É o maior problema do Rio Grande do Norte, na atualidade. O próximo governo tem que resolver esse problema com urgência. São muitas mortes e assaltos. A polícia está fragilizada e sem esperança. O cenário precisa mudar”. [Weiber Machado, 31 anos, estudante]
Próxima gestão: O que quer o eleitor
“Para governar bem o Rio Grande do Norte, o próximo governador precisa priorizar a saúde e educação. São os setores com os maiores problemas e é preciso dedicação dos políticos para resolver essas questões que são básicas para a população. Espero que haja empenho nesse sentido”. [Soledade da Silva, 52 anos, cozinheira]
“A prioridade deve ser a segurança. É o maior problema do Rio Grande do Norte, na atualidade. O próximo governo tem que resolver esse problema com urgência. São muitas mortes e assaltos. A polícia está fragilizada e sem esperança. O cenário precisa mudar”. [Weiber Machado, 31 anos, estudante]
Tribuna do Norte
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