Segundo Nastagnan Batista, presidente do Sintro, os trabalhadores estão concentrados nas garagens, mas só vão trabalhar se as empresas de ônibus convocarem a categoria para negociação. “Não é uma greve, a greve acabou ontem. Esse é um protesto porque nós não queremos que os dias de greve sejam descontados”, afirmou o representante. Nos cálculos do sindicato, vão ser descontados R$620 do salário dos motoristas pelos 13 dias de paralisação.
O sindicato segue realizando assembleias nas garagens. Na garagem da Guanabara, em Parque dos Coqueiros, nenhum dos 180 ônibus da frota diária chegou a sair.
Enquanto isso, as paradas da zona norte estão lotadas. A população já reclama de um dia perdido de trabalho, como é o caso do estoquista Weyder Robert, 27 anos. “Estou aqui desde as cinco e meia e nenhum ônibus passou. Desde ontem o pessoal do meu trabalho está ciente. Até pensei em pegar um fretado, mas se já está difícil ir, imagine de voltar”, afirmou ele, que esperava o ônibus 70 no terminal de Parque dos Coqueiros.
Segundo o diretor de base do sindicato na Guanabara, Alexandre Costa, os intermunicipais das empresas Guanabara, Oceano, Via Sul e Cidade Natal também não vão rodar, uma vez que as garagens também ficam localizadas nos terminais urbanos.
Tribuna do Norte
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