Natal vai sediar quatro jogos da Copa na primeira fase do mundial.
Na primeira partida, marcada para 13 de junho, as seleções de México e Camarões entram em campo e o preço médio para se hospedar na capital, nesse período, chega a R$ 685, hoje, contra R$ 499 registrados em abril – um aumento de 37,27%.
No dia 16 de junho, outro jogo e mais aumento. Gana e Estados Unidos se enfrentam na Arena das Dunas e a hospedagem na cidade vai custar em média R$ 652, 11,83% a mais que em abril.
Na partida entre Grécia e Japão, no dia 19 de junho, o preço médio na hotelaria está em R$ 807. O valor é 2,54% superior ao do mês passado.
Já no dia 24 de junho, quando jogam Uruguai e Itália, houve reajuste de 5%, com o preço médio dos hotéis passando de R$ 819 para R$ 860.
O levantamento da Trivago mostra que três cidades que vão sediar jogos tiveram redução nas diárias para a primeira fase. Cuiabá, São Paulo e Belo Horizonte estão, em média, com hotéis mais em conta nas datas das partidas, na comparação com o último levantamento realizado, em abril.
Natal e Manaus, no entanto, registraram altas nos preços de hotéis nesse período.
Considerando todas as cidades-sede, Cuiabá terá a diária mais cara na primeira fase de jogos e considerando todo o período da Copa do Mundo: R$ 1.759. O valor é a média cobrada para hospedagem no dia 13 de junho, quando Chile e Austrália se enfrentam na cidade.
Se levadas em conta apenas as sedes localizadas na região Nordeste, Natal é a cidade mais cara, com um preço médio de R$ 860 no dia 13 de junho.
Já Brasília detém o maior preço médio para um dia de jogo da seleção brasileira, na primeira fase. No dia 23 de junho, quando o Brasil enfrenta Camarões, o preço médio nos hotéis alcança R$ 1.075, alta de 12% em relação aos R$ 959 registrados em abril.
A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH/RN), estima para o período da Copa uma ocupação de 80%, que ainda espera-se que cresça. Em entrevista à TRIBUNA DO NORTE na semana passada, o presidente da ABIH, Habib Chalita, afirmou que ainda há procura por hospedagem para o Mundial.
Chalita esclareceu, na ocasião, que, em função da devolução dos leitos pela Match, os hoteleiros precisaram refazer o planejamento. No início de abril, a agência de viagens oficial da Federação Internacional de Futebol (Fifa), a Match, comunicou aos hoteis de Natal a devolução de 70% a 90% dos 10 mil leitos que tinha reservado na época das negociações com as cidades-sede. “A ABIH solicitou a Match a antecipação da devolução dos leitos e assim houve tempo para que a hotelaria pudesse se reorganizar em sua estratégia de divulgação para vender seus leitos para o mundial”, acrescentou Chalita.
Tribuna do Norte
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