Natal está entre as três cidades-sede que apresentam maior risco de epidemia de Dengue no período da Copa do Mundo, segundo levantamento da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). No entanto, a probabilidade de que o número de casos ultrapasse os 300 para cada 100 mil habitantes (considerado risco alto pelo Ministério da Saúde) é de apenas 48%. Portanto, os pesquisadores consideraram mínimas as chances de epidemia da doença no país durante o mundial.
Além da capital potiguar, Fortaleza e Recife são as outras cidades que poderiam apresentar alta incidência da doença, com 46% e 19% de chance de alcançar esses níveis, respectivamente. O estudo ainda indica baixo risco (menor que 100 casos em 100 mil habitantes) em Brasília, Cuiabá, Curitiba, Porto Alegre e São Paulo, e média (entre 100 a 300 casos) no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Manaus.
#SAIBAMAIS#O estudo foi realizado entre fevereiro e abril, e apresenta um sistema de alerta desenvolvido para apontar o risco de epidemia de dengue, baseado em dados do clima das cidades. De acordo com os cientistas, o fator interfere na transmissão da dengue em regiões normalmente epidêmicas, caracterizadas por chuva e altas temperaturas. Os riscos, de acordo com os estudiosos é baixo. "O alerta permite que medidas pontuais sejam tomadas nessas cidades, diminuindo ainda mais essa chance", complementa Marília Carvalho, co-autora da pesquisa.
A equipe que conduziu o estudo é formada por climatologistas, especialistas em saúde pública e matemáticos do do Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde e Fiocruz, além da Espanha (Instituto Catalão de Ciências do Clima) e Reino Unido (Met Office, Universidade de Exeter).
Trabalho em alerta
Segundo o coordenador municipal de Controle da Dengue, Lúcio Pereira, os dados colhidos neste ano estão mais baixos que a média encontrada no Estado. "A gente está trabalhando em alerta, mas os dados não apontam risco de epidemia", coloca. Até o último dia 17, Natal teve 496 casos em 2014, representando infestação de 58,08 para 100 mil habitantes.
No último boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde, apresentada neste mês, Natal apresenta infestação de 2,8% dos prédios, que é considerada média. Os bairros que apresentam risco mais elevado são: Nossa Senhora da Apresentação e Potengi, na zona Norte; Praia do Meio, Areia Preta, Petrópolis e Mãe Luiza, na zona Leste; Quintas, na zona Oeste. Já Capim Macio e o Parque das Dunas são as únicas regiões com baixo risco.
A maior parte dos pacientes diagnosticados são homens (72,72 a cada 100 mil habitantes em 2014). A faixa etária mais atingida é a com um ano de idade, ou menos. A maior parte dos depósitos infestados é aqueles a nível do solo, como barris, tinas, tonéis, tambores. Eles representam 57% dos casos.
Atualmente, quando visitam os prédios, os agentes só fazem vistoria no pavimento térreo, ignorando os demais andares. De acordo com o coordenador Lúcio Pereira, isso ocorre devido ao fato de os focos de dengue se concentrarem basicamente nestes pontos. "Os mosquito pode chegar até os andares superiores, mas os focos - nós combatemos a fase larval - são praticamente nulos", explicou.
#SAIBAMAIS#O estudo foi realizado entre fevereiro e abril, e apresenta um sistema de alerta desenvolvido para apontar o risco de epidemia de dengue, baseado em dados do clima das cidades. De acordo com os cientistas, o fator interfere na transmissão da dengue em regiões normalmente epidêmicas, caracterizadas por chuva e altas temperaturas. Os riscos, de acordo com os estudiosos é baixo. "O alerta permite que medidas pontuais sejam tomadas nessas cidades, diminuindo ainda mais essa chance", complementa Marília Carvalho, co-autora da pesquisa.
A equipe que conduziu o estudo é formada por climatologistas, especialistas em saúde pública e matemáticos do do Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde e Fiocruz, além da Espanha (Instituto Catalão de Ciências do Clima) e Reino Unido (Met Office, Universidade de Exeter).
Trabalho em alerta
Segundo o coordenador municipal de Controle da Dengue, Lúcio Pereira, os dados colhidos neste ano estão mais baixos que a média encontrada no Estado. "A gente está trabalhando em alerta, mas os dados não apontam risco de epidemia", coloca. Até o último dia 17, Natal teve 496 casos em 2014, representando infestação de 58,08 para 100 mil habitantes.
No último boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde, apresentada neste mês, Natal apresenta infestação de 2,8% dos prédios, que é considerada média. Os bairros que apresentam risco mais elevado são: Nossa Senhora da Apresentação e Potengi, na zona Norte; Praia do Meio, Areia Preta, Petrópolis e Mãe Luiza, na zona Leste; Quintas, na zona Oeste. Já Capim Macio e o Parque das Dunas são as únicas regiões com baixo risco.
A maior parte dos pacientes diagnosticados são homens (72,72 a cada 100 mil habitantes em 2014). A faixa etária mais atingida é a com um ano de idade, ou menos. A maior parte dos depósitos infestados é aqueles a nível do solo, como barris, tinas, tonéis, tambores. Eles representam 57% dos casos.
Atualmente, quando visitam os prédios, os agentes só fazem vistoria no pavimento térreo, ignorando os demais andares. De acordo com o coordenador Lúcio Pereira, isso ocorre devido ao fato de os focos de dengue se concentrarem basicamente nestes pontos. "Os mosquito pode chegar até os andares superiores, mas os focos - nós combatemos a fase larval - são praticamente nulos", explicou.
Tribuna do Norte
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