Unidade foi inaugurada para atendimento a crianças de 0 a 28 dias |
Com custo médio mensal de R$ 220 mil, a direção do hospital tinha a expectativa de que o Ministério da Saúde realizasse a habilitação dos leitos para que pudesse haver o repasse dos recursos para pagamentos de pessoal e estrutura para o funcionamento dos dez leitos. No entanto, após dois meses, a direção do hospital diz que não tem mais como arcar com os gastos.
"Estamos fechando porque não aprendi a fabricar dinheiro. A UTI está sendo mantida com recursos do hospital, com empréstimo de quase R$ 5 milhões que tomamos junto à Caixa Econômica para outra finalidade e que e está sendo utilizado para manter os leitos funcionando. À medida que os funcionários forem recebendo alta, vamos fechando os leitos. Temos criança pesando 750g e não vamos deixar ninguém desamparado na rua", disse Paulo Xavier, confirmado que oito dos dez leitos estão ocupados.
Segundo o diretor do hospital, no dia em que ocorreu a inauguração da ala com os leitos de UTI neonatal, ele mesmo informou que haveria a possibilidade de que a unidade mantivesse o funcionamento com recursos próprios por até 45 dias. Porém, após dois meses, ele disse que a situação está insustentável e que não entende porque não há a habilitação da UTI neonatal do hospital.
"Foi feita a auditoria pela secretaria de Saúde em tempo recorde, mandamos a documentação, mas falta o ministro da Saúde assinar uma portaria para habilitar os dez leitos. Sem isso, infelizmente, não temos como manter o funcionamento. Dois leitos já estão desativados e vamos desativar os restantes de acordo com a alta dos pacientes", disse.
Tribuna do Norte
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